Pedra do Índio – artes rupestres

Peço licença aos mais velhos e aos povos indígenas e convido você para fazer parte dessa roda e essa história nos ajudar a contar:

Na região da Caatinga, onde é situada as artes rupestres do nosso município, os moradores relatam como a famosa “Pedra do Índio” foi descoberta.

Segundo a moradora Rosália Monteiro, aquela região tinha muita vegetação proveniente do bioma caatinga. No entanto, com a chegada dos fazendeiros, iniciou-se o desmatamento da região e assim, conforme iam promovendo queimadas e uso de maquinário, aumentava o acesso a locais antes desconhecidos.

Porém, antes de encontrarem a “Pedra do Índio”, é importante destacar alguns fatos que ocorreram por ali:

Os moradores mais antigos contam os que seus pais e avós falavam que viam muitos homens e crianças correndo sem roupas pelo mato, isso nas décadas de 1910, 1920. Eles diziam que eram fantasmas. Encontravam também muitos elementos indígenas, como machados esculpidos de pedras e amarrados de fibras naturais. Com o passar do tempo confirmaram que por ali tinham aldeias e já sabiam que eram povos indígenas que habitavam o local.

Com a chegada dos fazendeiros os indígenas que ali residiam sentindo-se intimidados pelos “novos proprietários” partiram para outra região, não tão distante, no Morro da Santa Rita, que fica no município de Nova Itarana.
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Porém, as pinturas só foram descobertas no final da década de 1970. Mas, o acesso amplo a comunidade só passou a ocorrer nós anos 2000, com a chegada da professora de História, Francisca Lopes, @franlopesleite na cidade. Após a historiadora tomar conhecimento das pinturas passou a levar seus alunos para conhecerem o local e sua história.
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Desde então, muitos brejoenses tiveram acesso a famosa “Pedra do índio” e além de alunos, o local recebe visita de diversas pessoas.
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Texto: Karla Cajaiba e Rosália Monteiro.

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